terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Copinhos de chocolate


Como fazer os copinhos de chocolate?

É super fácil!

Foi-me aconselhado o chocolate Pantagruel ou Nestlé mas eu usei do Pingo Doce porque era o que eu tinha em casa.


Primeiro, parte-se o chocolate em pedaços ( eu reservei alguns que parti mais um pouco para misturar no fim) e vai derreter ao microondas mais ou menos um minuto. Tira-se e mexe-se, se precisar vai mais 30 segundos, mexe-se novamente. Quando estiver derretido misturam-se os pedacitos reservados já sem ir ao microondas, mistura-se muito bem, dizem que isto é "temperar o chocolate", não sei se é mesmo necessário, mas fiz assim e resultou, se um dia fizer doutra maneira eu digo. Quem não quiser derreter no microondas, derrete em banho maria, com o cuidado de não deixar entrar água.
 Não usei a tablete inteira visto estar a fazer uma experiência, usei para aí um terço.

Barrei umas forminhas pequenas de cilicone, compradas no chinês, não se podem deixar buracos como é obvio, ficam uns copitos rústicos. Experimentei também do lado de fora da forma, mas ao desenformar partiu-se o copo.



Levar ao frigorifico na prateleira de cima pelo menos 30 minutos.


Ver se estão bons para desenformar com cuidado.





                                                                    E pronto, já está!



Podem-se rechear os copinhos com aquilo que quisermos, gelado, bolo, mousse... ou simplesmente com licor...



Aqui recheei com brigadeiro de chocolate, para os miúdos.

Bom apetite!

Ninhos de pizza






Massa da pizza:

200 gr. de água morna
50 gr de azeite
1 c. chá de sal
1 saqueta de fermento padeiro seco ou 20 ou 25 gr de fermento padeiro fresco
400 gr farinha 

Misturar os líquidos com o fermento, depois misturar a farinha e o sal. Se for necessário acrescenta-se mais farinha para a massa não ficar pegajosa, mas não dura. Colocar numa tigela, tapada com pano ou pel
icula aderente e vai descansar pelo menos meia hora ou até a massa dobrar de volume. Eu coloco no microondas ou no forno, desligados.

Findo o tempo, fazer uma bola com a massa, não é preciso amassar muito, é só fazer a bola, dividi-la em duas.Entretanto, aquece-se o forno a 200 ou 220 graus( eu coloco uma taça com água na prateleira de baixo do forno, melhora a massa).
Estica-se a massa com o rolo e coloca-se ainda na bancada em cima de um papel vegetal . Pincelar com molho de tomate, eu uso dos pacotes de polpa de tomate normal, pôr por cima fiambre, e os ingredientes que se quiser. Finalizar com queijo flamengo generosamente.
Cortar umas tiras ao comprido com 3 cm de largura e enrolar.


Proteger um tabuleiro com papel vegetal e ir colocando os ninhos. Não esquecer os oregãos e se quiser, despejar um fiozinho de azeite em cada ninho.
Vai ao forno uns 25 minutos, mais ou menos, até ficar com um aspecto guloso!

Servir com uma boa saladinha.



Bom apetite!

Partilho ainda outra receita de pizza, a minha preferida, mas não a experimentei nos ninhos. Dá para fazer também o Calzone.

MASSA

220 gr de água morna
1 c. chá de açucar
20 gr. de fermento padeiro fresco
400 gr. farinha
30 gr. azeite
1 c. chá de sal

Fazer como a anterior.



segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Oficina do brinquedo

MADE IN PEQUENADA

Muitas são as teorias e filosofias em torno do correto desenvolvimento das crianças.

Dão-se ênfase aos jogos lúdicos,canções, brincadeiras, livros...


Estou sempre a ouvir que isto desenvolve aquilo na criança.
 Fazer este jogo, apanhar coisas pequenas, dar saltos desta forma especifica ou daquela desenvolve a capacidade motora. Oiço falar da motricidade fina e grossa, síndrome disto e daquilo.

 Enfim, uma panóplia de estímulos para talvez tornar as crianças… mais iguais? Todas desenvolvidas?

Não percebo o porquê de tanto estimulo e ansiedade.

Quando existe realmente um problema, mais cedo ou mais tarde ele é descoberto e encaminhado para as devidas competências. Talvez queiram agir o mais precocemente possível para não afetar muito a criança no futuro. E o presente?

Por vezes não há atraso nenhum. Os seres humanos não desenvolvem todos ao mesmo ritmo, simplesmente.

A minha mãe não se preocupou em dar-me jogos que desenvolvessem as minhas aptidões.

 Andava à solta pela quinta, entre patos, gansos, perus, galinhas, porcos e cabras, sempre acompanhada pelo meu  grande cão, que por sinal, até fazia um dueto comigo quando cantava a canção da Abelha Maia, tais eram os meus agudos no refrão!
 Não, não era no campo, era numa quinta no meio da cidade, bem perto da capital.Trabalhávamos como caseiros.
Eu tinha uma só boneca, por sinal roída pelo meu cão, e não tinha medo da noite.

A quinta, os animais, as árvores, o lago e a escadaria para a mansão dos patrões eram os meus brinquedos.
Os meus quatro irmãos eram muito mais velhos do que eu e iam saindo um a um de casa. Só a minha irmã antes de mim brincava comigo, daquelas brincadeiras espertas que nos levam a ser manipulados à descarada. Mas que nos fazem sorrir até hoje.

As minhas brincadeiras eram directamente no quotidiano, com a realidade e a fantasia de mãos dadas.
 Não estive em nenhum infantário até aos 6 anos e não tive dificuldades de relacionamento por isso.

Deixaram-me crescer calmamente, senti que se tenho aptidões foram descobertas e desenvolvidas por mim.

Não sou contra os infatários nem contra as mães que trabalham fora por vontade própria ou não. Eu e o meu marido optámos por um de nós passar o máximo de tempo com eles. Ter mais tempo, estar mais disponivel para a família, e como gosto de ter esse privilégio!

 Hoje, com os meus dois meninos tento dar-lhes espaço de manobra mas ao mesmo tempo orientação, porque agora a vida não é assim  tão simples e existem muitos estímulos, demasiados a meu ver e cabe a nós, pais, fazer a selecção.

 Estiveram em casa comigo até entrarem na pré escola pública.

Enquanto isso eu fazia trabalhos para vender e acompanhava o meu marido no seu trabalho, sempre com as crianças atrás. Assim, eles além de se beneficiarem por passar tempo com os pais, aprenderam o respeito pelo trabalho e pelos outros, e que afinal o mundo não gira só em torno deles e com coisas para eles.

Vivemos numa era de tecnologias, é um facto, e temos de nos adaptar a essa realidade, no entanto gosto que brinquem a construir os seus próprios brinquedos, porque isso requer deles paciência, qualidade rara mas essencial.




Aqui estão eles a brincar:


A fabricar o Jogo do espaço. Criado totalmente por eles.





                                                              O Pápa Marcianitos






                                                                  O Pápa bolas




                                  Jogo dos grupos, desenhado por mim e pintado por eles







                                                        Jogo da pedrinha escondida





                                                               Moinhos de papel





                                                          Puzzle em musgami (eva)





                                                                Dominó em musgami





                                                            Jogo da palavra secreta




 Estes têm sido alguns dos trabalhos que temos feito em conjunto. Não começam sempre entusiasmados, mas ao fim de pouco tempo já estão todos contentes.
 Não fico com a casa tão arrumada e silenciosa... ouvem-se elogios e ralhetes, risadas e birras  durante o processo, mas no final das contas vale sempre a pena o tempo que investimos neles.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Capa renovada


 Uma simples capa castanha...pode-se transformar numa peça muito mais interessante.



Faz-se um desenho numa folha de entretela termocolante.
Aplica-se no feltro e passa-se a ferro para aderir.
Recorta-se consoante o desenho.
Retira-se a pelicula de proteção e cola-se no tecido onde queremos o trabalho.
Volta-se a passar a ferro.

Agora é só bordar!






Também se pode fazer um acessório, como este travessão para o cabelo.


Uma forma divertida de andarmos com coisas da nossa "marca".

sábado, 12 de maio de 2012

Angry Birds Pompons



O que fazer numa tarde de sábado com dois miúdos fãs dos Angry Birds? E que estão sempre a pedir para comprar os ditos bonecos que por sinal são carissímos?




Basta fazer uns pompons em lã e depois decorá-los. Usámos feltro e olhinhos que se mexem mas pode-se usar papel ou cartolina... colou-se com cola quente e já está!
Fazer os pompons leva o seu tempo... mas depois compensa nos € poupadinhos.


 
Tiveram direito a um tapete floresta como lhe chamaram ( já estava feito há mais tempo, na verdade trata-se de um jogo)...




e a um prédio!

Ficaram todos contentes mas agora querem os bonecos todos da colecção...cada um!

A brincar é que a gente se entende!!!

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Jogo do Alquerque


 Jogado no antigo Egipto à mais de 3mil anos... está gravado em lages em Reguengos de Monsaraz.
Antepassado das damas.



Com bolsa de transporte para o tabuleiro...


  e bolsa para guardar as 36 pedras.


ou as 36 peças de madeira.

O Jogo das Pedrinhas com flores.